Zema diz que não há urgência para nomear novo chefe da Polícia Civil
O governador ainda confirma que o delegado Antônio Carlos de Alvarenga Freitas está entre os cotados para suceder Joaquim Francisco Silva e Neto
O governador Romeu Zema (Novo) afirmou, nesta segunda-feira (27), durante a participação no Conexão Empresarial, que não há urgência para nomear o novo delegado-geral da Polícia Civil de Minas Gerais. Em meio ao desgaste com a categoria após propor a reestruturação das carreiras, sobretudo a fusão dos cargos de investigador e escrivão, o delegado Joaquim Francisco Neto e Silva foi exonerado do posto ainda em 17 de fevereiro.
Desde então, a chefe-adjunta da Polícia Civil, Irene Angélica Franco e Silva Leroy, acumula a função. “Ela tem todas as condições para estar no cargo, mas já alegou que, por questões familiares, vai requerer a aposentadoria em breve. Então, nós não temos nenhuma urgência em estarmos definindo este nome, mas também queremos que ela seja liberada o quanto antes”, ponderou o governador.
Questionado por O TEMPO, Zema confirmou que o delegado-geral Antônio Carlos de Alvarenga Freitas, chefe do 15° Departamento de Polícia Civil de Teófilo Otoni, Vale do Mucuri, é um dos cotados. “Bom, nós estamos avaliando diversos nomes, inclusive este (Freitas)”, reforçou. Como informado por Luiz Tito, Alvarenga Freitas seria um nome de consenso entre os policiais civis.
Além do chefe do Departamento de Polícia Civil de Teófilo Otoni, outros nomes têm sido cotados desde a saída de Neto e Silva, como, por exemplo, a chefe de gabinete da Polícia Civil, delegada-geral Águeda Bueno Homem – apoiada por Neto e Silva -, e os delegados Rodrigo Bustamante e Letícia Gamboge. “Temos ótimos nomes que hoje compõem o conselho da Polícia Civil e, com toda certeza, nós vamos fazer a melhor escolha para que a Polícia Civil continue levando adiante os avanços que teve nesses primeiros quatro anos do nosso governo”, comentou Zema, sem confirmar o sucessor de Neto e Silva.
Por outro lado, o governador sinalizou que levará a cabo o Projeto de Lei Complementar 65, de 2021, que propõe a reestruturação das carreiras da Polícia Civil e desgastou a relação entre Neto e Silva e a categoria. “Temos um projeto de lei muito importante na Assembleia Legislativa, que vai modernizar ainda mais essa instituição. Então, em breve, o nome será divulgado”, concluiu Zema.