O afastamento dos membros da Diretoria Executiva é de seis meses. Auditoria tramita em segredo de justiça.
O presidente e a tesoureira da APAC de Caratinga foram afastados por seis meses após uma suspeita de possíveis irregularidades administrativas na entidade.
Segundo uma nota emitida pela própria APAC, a unidade solicitou que a Fraternidade Brasileira de Assistência aos Condenados (FBAC) fizesse uma visita de campo. O objetivo era apurar as ocorrências de fugas recentes.
Durante o trabalho, foi identificada a suspeita de possíveis irregularidades administrativas, não relacionadas às fugas.
“De pronto, elas foram comunicadas à Vara de Execuções Penais da comarca, tendo o Juiz de Direito titular determinado a realização de auditoria para apuração mais técnica acerca das supostas irregularidades”, explicou a nota.
Com o afastamento dos membros da Diretoria Executiva da APAC, o vice-presidente assumiu a unidade para que garantisse a continuidade dos atendimentos aos recuperandos.
Em nota, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou que a auditoria tramita em segredo de justiça.
“É mister esclarecer que a APAC Caratinga continua em pleno funcionamento, exercendo seu papel de recuperação dos condenados e proteção da sociedade”, concluiu a nota da APAC.
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