Polícia Civil investiga jovem que vendia doces à base de maconha em Taubaté, SP - Portal S3
   

Polícia Civil investiga jovem que vendia doces à base de maconha em Taubaté, SP

 Polícia Civil investiga jovem que vendia doces à base de maconha em Taubaté, SP

Jovem vendia na internet e entregava pelos correios brownie com maconha — Foto: Reprodução

A Polícia Civil investiga uma jovem de 24 anos por tráfico de drogas pela venda de chocolates, brownies e confeitos com maconha em Taubaté (SP). A jovem anunciava os produtos nas redes sociais e sites de compra e enviava pelos Correios para São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Minas Gerais.

De acordo com a polícia, ela já era investigada desde o início do ano pela venda de produtos à base de maconha. Na rede social, ela se anunciava como ‘confeiteira especial’. Em um perfil fechado, ela recebia os pedidos de encomenda dos doces. No cardápio, brownies de sabores variados – alguns descritos como sabor “Luah”-, bombons e até lubrificantes.

A jovem mantinha, além da rede, uma loja em um site de vendas nacionais e internacionais onde anunciava o produto. Na plataforma, 100 gramas do bombom era vendida a R$ 20 e um brownie por R$ 29.

Na descrição, ele era definido como ‘especial’, sem a citação do adicional do entorpecente. Na plataforma, ela vendia os doces há mais de dois anos.

Jovem vendia doces com maconha e foi presa — Foto: Reprodução

Jovem vendia doces com maconha e foi presa — Foto: Reprodução

Com a investigação, a polícia conseguiu na última quinta-feira (9) um mandado de busca e apreensão no apartamento da jovem, no bairro Esplanada Independência.

No imóvel foram encontrados o 25 brownies de maconha, seis brigadeiros de maconha, 17 vidros com creme feitos de maconha, um pote com manteiga de maconha para ser usada para confeccionar os doces, uma porção da droga, além de anotações da contabilidade da venda, balança, comprovantes de envios pelos correios e formas de silicone no formato de folha de maconha.

Segundo a investigação, a quantidade e itens encontrados comprovam que não se tratava de droga para consumo próprio, mas de tráfico de entorpecentes por meio dos doces.

A jovem foi presa em flagrante e teve o celular, usado nas negociações com clientes e fornecedores, apreendido. A reportagem do g1 acionou a defesa da jovem, mas o advogado não quis comentar o caso. A investigação segue em segredo de Justiça.

0 Reviews

Postagem relacionado