A reestruturação do instituto, de acordo com a parlamentar, deveria ter sido aprovada previamente pelo Conselho Deliberativo do Ipsemg (Codei) antes de ser encaminhada à Assembleia Legislativa, conforme determina a Lei Estadual 13.414/1999.

Beatriz alega que, entre as deliberações dessa proposta, está a aprovação prévia da “minuta de projeto de lei sobre a reestruturação do instituto, no prazo de 180 dias, a ser encaminhada ao governador”. “Não houve aprovação prévia pelo Conselho de Beneficiários. Então, é algo muito grave que pode, além da lesão aos servidores, significar lesão ao patrimônio público” , afirma a deputada.

O documento também questiona a informação do estado de que o Ipsemg é deficitário. Segundo ela, esses dados não constam nas prestações de contas do governo publicadas no Portal da Transparência.

E não é possível afirmar se houve déficit no ano passado, pois o último balanço anual do Ipsemg publicado se refere ao exercício de 2022. O governo de Minas alega que o projeto de lei tem como objetivo melhorar a arrecadação para manter e ampliar a oferta de serviços do Ipsemg.

Fonte: https://www.em.com.br/