Assembleia de Minas reforça luta contra o Aedes aegypti
Campanha alerta para os perigos da dengue, da chikungunya e da zika e traz dicas para se evitar a proliferação do mosquito.
Diante de avanço do número de casos de dengue, zika e chikungunya no Estado, incluindo-se óbitos, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) lançou, nesta semana, campanha que alerta para os perigos dessas doenças e propõe uma luta conjunta pela vida dos mineiros.
Não deixar água parada em pneus, pratos de plantas e outros objetos é fundamental para evitar a propagação do mosquito da dengue – Arquivo ALMG – Foto: Dimang Kon Beu/SES-MG
O objetivo é que a mensagem chegue a todos os municípios, especialmente os mais afetados, garantindo engajamento e mobilização para a causa.
Campanha de alerta sobre o surto de shikungunya, dengue e zika em MinasTV Assembleia
A campanha, que prossegue ate 12 de maio, traz dicas para se evitar a propagação do mosquito, como o cuidado com água parada em pratinhos de plantas e bebedouros de animais ou a limpeza de ralos, caixas, entre outros.
Também alerta sobre a necessidade de se buscar ajuda médica diante se sintomas como febre, náuseas, vômitos, manchas vermelhas na pele, dores de cabeça, muscular, nas articulações e atrás dos olhos.
Vídeo, spot para rádio, conteúdo para rede social e cartilha reforçam a mensagem, também disseminada pelos canais de comunicação da ALMG.
O combate ao mosquito Aedes aegypti também pode se dar em outras formas de atuação do Parlamento, como na fiscalização, na legislação e no aprimoramento de políticas públicas.
Mosquito é encontrado em 97,8% dos municípios
Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES) compilados até 27 de março indicam 131.032 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue em Minas Gerais. Desse total, 46.619 foram confirmados. Também há 15 óbitos confirmados por dengue e 64 em investigação.
Em relação à febre chikungunya, foram registrados 36.011 casos prováveis, dos quais 10.895 foram confirmados. Até o momento, quatro óbitos foram confirmados e 14 estão em investigação. Quanto ao vírus zika, há 164 casos prováveis e dez confirmados, sem nenhum óbito.
Ainda segundo a SES, o mosquito Aedes aegypti, principal transmissor dos vírus das três doenças, foi identificado em 97,8% dos municípios do Estado.
FONTE: jornalemtempo.com