ALMG: Base governista pretende votar projetos em 2º turno na próxima semana - Portal S3
   

ALMG: Base governista pretende votar projetos em 2º turno na próxima semana

 ALMG: Base governista pretende votar projetos em 2º turno na próxima semana

Governador Romeu Zema (Novo) conseguiu três vitórias no 1º turno no plenário da Assembleia nesta terça-feira (4/4)

O líder do governo na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Gustavo Valadares (PSDB), afirmou que pretende votar projetos relativos ao Executivo estadual em segundo turno até o fim da próxima semana. Nesta terça-feira (4/4), a administração de Romeu Zema (Novo) conseguiu três vitórias em primeiro turno no plenário.

“Cada deputado tem todo o direito de apresentar requerimentos propondo audiências públicas para qualquer assunto. O que que eu quero como lider de governo é tentsr aprovar esses projetos em segundo turno até a próxima semana. Não será fácil, são muitas emendas, ainda há muita coisa para ser acertada, então não sei se vou conseguir”, disse Valadares, em entrevista na ALMG, nesta terça.

Reunidos desde a manhã, os deputados discutiram e votaram pela aprovação em primeiro turno da PEC 71/2021, que transfere a responsabilidade do Detran da Polícia Civil para a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag); do PL 358/2023, que trata sobre a reforma administrativa do governo estadual; e do PL 415/2023, que prevê o reajuste salarial do governador e dos secretários.
O tempo de tramitação dos projetos relativos ao governo na ALMG é alvo de críticas pela oposição. Deputados apontam que não há tempo necessário para que os assuntos sejam debatidos pela população e até mesmo entre os parlamentares.

“O governo tem maioria na Assembleia. Dos três blocos, dois o apoiam e 56 parlamentares compõem a base do governo. Então eles vão tentar ditar seu ritmo. A nossa tarefa é cuidar do processo democrático. Interessa a quem a ausência de debate?”, questionou a deputada Beatriz Cerqueira (PT).
Para a vice-líder da oposição na Assembleia, Lohanna (PV), a atividade dos parlamentares contrários ao governo é dificultada pelo volume de propostas da base aliada em andamento na casa.
“É difícil falar sobre o tempo necessário, porque as pautas surgem. Por exemplo, estávamos prontos para votar a reforma administrativa quando o governo protocolou um projeto que extinguia quatro mil cargos da educação, levava para o ensino militar e acabava com a gratificação pelo doutorado. Pela seriedade do projeto, tivemos que nos concentrar nele. Então se o governo continuar com esse poder de fogo, trazendo projetos problemáticos em cima de projetos problemáticos, é lógico que nossa atenção vai ter de se dividir”, afirmou a parlamentar em entrevista.

fonte; https://www.em.com.br/

 

 

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