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sexta-feira, 19, dezembro, 2025
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A Justiça Eleitoral da 270ª Zona Eleitoral de Teófilo Otoni cassou, nesta quinta-feira (11), os diplomas do prefeito eleito de Ladainha, Ronan Jardim César, e da vice-prefeita eleita, Telma Marçal Costa.

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A Justiça Eleitoral da 270ª Zona Eleitoral de Teófilo Otoni cassou, nesta quinta-feira (11), os diplomas do prefeito eleito de Ladainha, Ronan Jardim César, e da vice-prefeita eleita, Telma Marçal Costa. A decisão reconhece a prática de abuso de poder econômico, abuso de poder político e captação ilícita de sufrágio durante as eleições municipais de 2024.

A sentença foi proferida pelo juiz eleitoral Alair Soares Mendonça, em uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) apresentada pelos candidatos adversários da coligação “Juntos Somos Mais Fortes”. Esquema de cirurgias, consultas e transporte de eleitores

De acordo com a decisão, ficou comprovado que Ronan intermediou e viabilizou centenas de procedimentos médicos gratuitos para moradores de Ladainha. As cirurgias e consultas incluíam catarata, bariátrica, ortopedia e diversos exames, realizados em clínicas e hospitais de Governador Valadares, Belo Oriente e Itanhomi.

⮕A sentença aponta que:

Pacientes eram agendados sem passar pela regulação oficial do SUS;
Muitos não sabiam como foram incluídos nas listas;
Ronan aparecia oferecendo “ajuda” e organizando atendimentos;
O número de procedimentos para moradores da cidade cresceu quase 300% em 2024;
O transporte dos pacientes era feito por veículos e motoristas ligados ao posto de combustíveis do prefeito eleito.
O juiz afirmou que moradores da zona rural, especialmente os mais humildes, dificilmente conseguiriam acesso a essas cirurgias sem intermediação, reforçando a atuação direta de Ronan.

⮕“Esquema sistematizado” para captar votos

Para o magistrado, os fatos não foram episódios isolados, mas um “esquema muito bem estruturado de cooptação de eleitores”. O objetivo seria criar a percepção de que Ronan era mais eficiente que o próprio sistema público de saúde.

Na sentença, o juiz citou relatos de pacientes e motoristas e trechos de áudios atribuídos ao investigado, como:

“Nós vamos fazer muitas cirurgias ano que vem… O negócio lá tá liberado pra nós.”

Segundo o magistrado, a utilização massiva de serviços médicos gratuitos comprometeu a igualdade entre os candidatos e afetou a liberdade do voto.

⮕Continua no link da BIO , no STORY e nos COMENTÁRIOS

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