Eleito senador por MG, Cleitinho diz querer que ‘partidos se explodam’ … – Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2022/11/09/senador-mg-cleitinho-azevedo-todos-partidos-explodam.htm?cmpid=copiaecola
Cleitinho Azevedo (PSC) foi eleito Senador por Minas Gerais com 4.268.193 votos Imagem: Reprodução
Senador eleito por Minas Gerais, o deputado estadual Cleitinho Azevedo (PSC) disse desejar que todos os partidos políticos “se explodam” e defendeu candidaturas independentes para a próxima eleição. O político disse ter compromisso apenas com a população.
Cleitinho apoiou e foi apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições deste ano. No entanto, garantiu que não fará oposição a propostas do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caso veja nas pautas benefícios para o povo.
“Quero que todos os partidos, inclusive o meu, se explodam. O PT, PSC, PSDB, qualquer partido. Uma das coisas que eu quero tentar durante esses oito anos é propor a candidatura avulsa, para não depender de partido. Não tenho rabo preso nenhum com partido e vou sempre defender o que for bom para o país, o que for bom para o povo”, disse, em entrevista ao jornal Estado de Minas.
O deputado também garantiu que não vai seguir as orientações do PSC caso não correspondam aos seus valores. Isso porque, segundo ele, “nunca pediu nada para o partido” e que “não queria nada deles, só a vaga”.
“Vou dar um exemplo simples: sou adepto à reforma tributária. Se ele propuser essas propostas, porque vou querer atrasar o país, só porque sou oposição dele? Não faz sentido. Acima de qualquer coisa está o povo, a nação, o patrão que paga meu salário, do Lula e de todos os políticos. É uma questão de equilíbrio e uma questão de bom senso”, defendeu.
Cleitinho foi eleito senador de Minas Gerais com 4.268.193 votos (41,52% do total). Com a vitória, ele passará a ocupar, a partir de 2023, a cadeira que hoje é de Alexandre Silveira (PSD), que teve 3.678.320 votos (35,80%). Natural de Divinópolis (MG), Cleitinho tem 40 anos e foi eleito em 2016 para seu primeiro mandato como vereador, sendo o terceiro candidato mais votado na cidade. Dois anos depois, foi eleito deputado estadual. Na política, é conhecido por suas críticas ao que classifica como privilégios dos políticos.
