Ministro do Desenvolvimento visita Almenara e pede levantamento das prefeituras para nova MP

O primeiro compromisso do Ministro foi na Prefeitura de Almenara. No prédio do Executivo, ele se encontrou com mais de 20 prefeitos das cidades atingidas pelas chuvas nos últimos meses do ano passado.

“A reunião teve como objetivo planejar em conjunto o processo de resposta e reconstrução da infraestrutura local. Ver a questão da recuperação das estradas, das pontes, das tubulações, das residências que foram distribuídas. É um trabalho que tem que ser feito em conjunto com a Defesa Civil local, com os órgãos federais, estaduais e municipais envolvidos”, disse.

Almenara é uma das 124 cidades de Minas Gerais que já decretaram situação de emergência, por causa das chuvas intensas desde outubro. Em todo o estado, seis pessoas morreram e milhares ficaram sem moradia.

O Ministro garantiu que o Governo Federal prepara uma nova Medida Provisória para ajudar os municípios prejudicados pelas chuvas. Os recursos iriam auxiliar na reconstrução da infraestrutura destruída pela chuva.

“É necessário que a água baixe, que o entulho seja removido e que cada Prefeitura verifique qual é o estrago que foi feito no seu município para que possamos consolidar esses dados e fazermos uma nova Medida Provisória de recuperação de infraestrutura”, informou Rogério.

O Ministro disse ainda que o valor dessa MP ainda está sendo estudado. Para isso, os gestores municipais precisam fazer um apanhado do que foi destruído pelos temporais. Até agora, segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional, as cidades atingidas pelos temporais em Minas Gerais já receberam R$ 60 milhões de auxílio do Governo Federal.

“O governo já promulgou duas Medidas Provisórias. Uma de R$ 200 milhões para recuperação de rodovias federais, mas deverá haver um segundo tranche agora em janeiro. E uma outra de R$ 700 milhões para Assistência Social. Mas nós, da Defesa Civil, já liberamos R$ 60 milhões aqui em Minas Gerais para o que chamamos de resposta. São ações ligadas a abrigamento, alimentação, medicamentos, água potável, ou seja, ações mais emergenciais”, concluiu.

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